quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A prática da injustiça


O Mérito Julgado pela A Juíza Eleitoral substituta da 80ª Zona Eleitoral da Comarca de Tucano, Drª Ana Gabriela Duarte Trindade referente ao processo nº 01/2009 - Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) - proposto por Arilton Dantas dos Santos em desfavor de José Rubens de Santana Arruda e Gildásio Penedo Cavalcanti de Albuquerque, prefeito e vice eleitos respectivamente na eleição municipal de 2008 em Tucano.julgou nesta sexta-feira (11), improcedente.
Foi “utopismo” (fantasia), supor que na convenção municipal de 29 de junho de 2008, não houve distribuição de combustível, camisas, bandeiras na concentração realizada no Posto Brasil, de propriedade de José Rubens, a eleitores, em momentos que antecederam a convenção dos impugnados.
A amostragem através dos vídeos incluídos no processo são provas muito claras e reais.
Momentos que antecederam a Convenção de Rubinho em 29/06/2008 nas instalações do Posto de propriedade do candidato:
(1) Eleitores vestidos em camisas com a seguinte frase “Convenção” “Sempre 40”; (2) Distribuição de bandeiras por cabos eleitorais pela irmã do prefeito e esposa do Vereador Carlinhos do Torquato; (3) motos e carros sendo abastecidos pelo sobrinho do Prefeito “o gerentinho”; (4) presença do prefeito e do Vice nas proximidades das bombas de abastecimento; (5) Presença durante o percurso da carreata dos candidatos; (6) carreata acompanhada por trio elétrico pelas ruas da cidade até o local da Convenção com grande aglomeração de pessoas.
As imagens retratam a veracidade dos fatos e desmentem a visão fantasiosa e contrária ao mundo real de qualquer testemunha humana.
Portanto não existe suposição, o que vemos são fatos reais.
Por fim não existe nenhum processo em julgamento de Arilton relacionado à Convenção de 2008, os réus neste caso são os candidatos José Rubens e Gildásio Penedo.
Fica para reflexão, uma citação do maior jurista da Bahia.
"A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo à semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade [...] promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.”
(Rui Barbosa)